sexta-feira, 15 de março de 2013

Contos da Páscoa

Integrado no Plano Anual de Atividades “Da escola para o meio: aprender a SER num ensino de qualidade”, o projeto “Páscoa: Cultura, Tradição e Universalidade” foi participado pelos alunos do 5.º e 7.º anos de escolaridade do Colégio que, na Oficina de Leitura e Escrita, elaboraram uma coletânea de contos originais alusivos à temática e história da Páscoa.

Estas narrativas, destinadas aos alunos do 1.º Ciclo, pretendem ser um ponto de partida para a abordagem da temática Pascal, através de histórias simples e ilustrativas das tradições e valores característicos desta época, como o amor ao próximo, a fraternidade e a solidariedade.
Aqui ficam alguns dos contos produzidos:

Os ovinhos escondidos
Era uma vez um menino que se chamava Rodrigo. Ele era trapalhão e brincalhão, adorava festas especiais como por exemplo a Páscoa, pois era só uma vez por ano que as podia festejar.
Na Páscoa, o que mais gostava era das guloseimas que a sua avó Maria fazia, os bolos da tia Patrícia, as brincadeiras do seu avô Carlos, as engraçadas piadas do seu tio Miguel, as brincadeiras com os seus primos Marco e Sofia e, claro, as prendinhas dos seus padrinhos, a Mafalda e o Filipe.
A brincadeira que costumavam fazer na sua família era a escondida dos ovinhos, pois, desde que se lembrava, esta era uma tradição da família. E claro que este ano não iria ser diferente, pois, tal como o Rodrigo dizia, esta brincadeira era uma das mais “fixes”.
Ele estava ansioso, pois era ele que iria acordar bem cedinho para procurar os ovinhos escondidos. Ninguém, à exceção da sua mãe que escondia os ovinhos de chocolate, sabia onde estavam.
Ele acordou, viu toda a família à sua espera e ficou muito feliz. Começaram a procurar e, pela primeira vez, o Rodrigo foi o primeiro a encontrar um ovinho de chocolate. E foi assim mais uma vez uma grande aventura de descoberta dos ovinhos.
Ao chegar à escola, o Rodrigo perguntou aos seus colegas o que eles faziam na Páscoa e simplesmente respondiam que não faziam nada, era como se fosse um dia normal. E Rodrigo ficava admirado, pois não conseguia imaginar a Páscoa sem esta brincadeira.
Então, com pena dos seus colegas, decidiu partilhar a tradição da sua família. Os seus amigos adoraram esta ótima ideia e foi assim que esta brincadeira passou de boca em boca, de casa em casa, de geração em geração, até se tornar uma tradição de Páscoa. E tu, o que fazes de especial na Páscoa?


Autor: Beatriz Quental, nº4, 7ºC

A Páscoa com uma nova personagem
         Era uma vez, um coelho que, por causa da crise, não conseguia comprar ovos e por isso, naquela Páscoa, decidiu que não ia haver ovos. Mas o coelho, como era muito teimoso, tinha que arranjar uma solução e foi perguntar à raposa matreira se o podia ajudar.
         A raposa matreira disse para o coelho ir roubar os ovos à mãe galinha, pois era o que ela costumava fazer, sempre que tinha fome.
         Nessa mesma noite, o coelho desesperado foi roubar os ovos à galinha.
         De manhã, já tinha alguns dos ovos de que precisava. No entanto, a galinha, ao acordar, apercebeu-se de que alguém lhe tinha ido roubar os ovos e decidiu ir recuperá-los. De início, pensou que tinha sido a raposa, mas quando descobriu que tinha sido o coelho ficou muito desapontada, pois não estava à espera que ele o fizesse. A galinha e o coelho eram amigos e se ele lhe tivesse pedido os ovos, ela tê-los-ia dado.
         O coelho, arrependido por ter seguido os maus conselhos da raposa, pediu desculpa à galinha e ela perdoou-o.
         Como ainda precisava de mais ovos, decidiu pedir ajuda à galinha. Assim, fizeram os dois um acordo: ambos iam entregar os ovos de Páscoa. Este era um antigo sonho da galinha.
         O coelho concordou com a proposta da galinha e, por fim, os dois amigos foram entregar os ovos às crianças.

Autor: Bárbaro Rufino, nº2, 5ºB

Os bolinhos da Páscoa
        
Era uma vez um coelhinho chamado Ricky. Ele era muito querido e brincalhão.
         Todos os dias, ele acordava cedo para ir trabalhar, distribuindo por cada casa os seus deliciosos bolinhos.
         Certo dia, foram todos a casa do Ricky reclamar a qualidade dos bolinhos, pois diziam que já não tinham o mesmo sabor.
         Ricky ficou muito desiludido e, então, passou o resto do dia a tentar inventar uma receita fabulosa que fosse do agrado de todos.
         No dia seguinte, acordou mais cedo do que o costume e foi experimentar a sua nova receita. Assim que acabou, foi montar o seu quiosque habitual.
         Foram aparecendo muitas pessoas, ansiosas por provarem os novos bolinhos do coelhinho. Todos os adoraram!
         Ricky não sabia que nome devia dar aos bolinhos, até que a sua amiga lebre lhe deu a ideia de “bolinhos da Páscoa”, pois tinham sido inventados no dia de Páscoa.
         Então, a partir daí, o Ricky distribuía estes bolinhos no dia de Páscoa.
         E tu, que doces costumas comer na Páscoa?


Autor: Joana Rosa, nº17, 7ºC