Integrado no Plano Anual
de Atividades “Da escola para o meio: aprender a SER num ensino de qualidade”, o
projeto “Páscoa: Cultura, Tradição e Universalidade” foi participado pelos
alunos do 5.º e 7.º anos de escolaridade do Colégio que, na Oficina de Leitura
e Escrita, elaboraram uma coletânea de contos originais alusivos à temática e
história da Páscoa.
Estas narrativas, destinadas aos
alunos do 1.º Ciclo, pretendem ser um ponto de partida para a abordagem da
temática Pascal, através de histórias simples e ilustrativas das tradições e
valores característicos desta época, como o amor ao próximo, a fraternidade e a
solidariedade.
Aqui ficam alguns dos contos produzidos:
Os
ovinhos escondidos
Era uma vez um menino que se chamava Rodrigo.
Ele era trapalhão e brincalhão, adorava festas especiais como por exemplo a
Páscoa, pois era só uma vez por ano que as podia festejar.
Na Páscoa, o que mais gostava era das guloseimas
que a sua avó Maria fazia, os bolos da tia Patrícia, as brincadeiras do seu avô
Carlos, as engraçadas piadas do seu tio Miguel, as brincadeiras com os seus
primos Marco e Sofia e, claro, as prendinhas dos seus padrinhos, a Mafalda e o
Filipe.
A brincadeira que costumavam fazer na sua
família era a escondida dos ovinhos, pois, desde que se lembrava, esta era uma
tradição da família. E claro que este ano não iria ser diferente, pois, tal
como o Rodrigo dizia, esta brincadeira era uma das mais “fixes”.
Ele estava ansioso, pois era ele que iria
acordar bem cedinho para procurar os ovinhos escondidos. Ninguém, à exceção da
sua mãe que escondia os ovinhos de chocolate, sabia onde estavam.
Ele acordou, viu toda a família à sua espera
e ficou muito feliz. Começaram a procurar e, pela primeira vez, o Rodrigo foi o
primeiro a encontrar um ovinho de chocolate. E foi assim mais uma vez uma
grande aventura de descoberta dos ovinhos.
Ao chegar à escola, o Rodrigo perguntou aos
seus colegas o que eles faziam na Páscoa e simplesmente respondiam que não
faziam nada, era como se fosse um dia normal. E Rodrigo ficava admirado, pois não
conseguia imaginar a Páscoa sem esta brincadeira.
Então, com pena dos seus colegas, decidiu
partilhar a tradição da sua família. Os seus amigos adoraram esta ótima ideia e
foi assim que esta brincadeira passou de boca em boca, de casa em casa, de
geração em geração, até se tornar uma tradição de Páscoa. E tu, o que fazes de
especial na Páscoa?
Autor: Beatriz Quental, nº4, 7ºC
A Páscoa com uma nova personagem
Era uma vez, um
coelho que, por causa da crise, não conseguia comprar ovos e por isso, naquela
Páscoa, decidiu que não ia haver ovos. Mas o coelho, como era muito teimoso, tinha
que arranjar uma solução e foi perguntar à raposa matreira se o podia ajudar.
A raposa matreira
disse para o coelho ir roubar os ovos à mãe galinha, pois era o que ela
costumava fazer, sempre que tinha fome.
Nessa mesma noite,
o coelho desesperado foi roubar os ovos à galinha.
De manhã, já tinha
alguns dos ovos de que precisava. No entanto, a galinha, ao acordar,
apercebeu-se de que alguém lhe tinha ido roubar os ovos e decidiu ir
recuperá-los. De início, pensou que tinha sido a raposa, mas quando descobriu
que tinha sido o coelho ficou muito desapontada, pois não estava à espera que
ele o fizesse. A galinha e o coelho eram amigos e se ele lhe tivesse pedido os
ovos, ela tê-los-ia dado.
O coelho,
arrependido por ter seguido os maus conselhos da raposa, pediu desculpa à
galinha e ela perdoou-o.
Como ainda
precisava de mais ovos, decidiu pedir ajuda à galinha. Assim, fizeram os dois
um acordo: ambos iam entregar os ovos de Páscoa. Este era um antigo sonho da
galinha.
O coelho concordou
com a proposta da galinha e, por fim, os dois amigos foram entregar os ovos às
crianças.
Autor: Bárbaro Rufino, nº2, 5ºB
Os
bolinhos da Páscoa
Era uma vez um coelhinho chamado Ricky.
Ele era muito querido e brincalhão.
Todos os dias, ele
acordava cedo para ir trabalhar, distribuindo por cada casa os seus deliciosos
bolinhos.
Certo dia, foram
todos a casa do Ricky reclamar a qualidade dos bolinhos, pois diziam que já não
tinham o mesmo sabor.
Ricky ficou muito
desiludido e, então, passou o resto do dia a tentar inventar uma receita
fabulosa que fosse do agrado de todos.
No dia seguinte,
acordou mais cedo do que o costume e foi experimentar a sua nova receita. Assim
que acabou, foi montar o seu quiosque habitual.
Foram aparecendo
muitas pessoas, ansiosas por provarem os novos bolinhos do coelhinho. Todos os
adoraram!
Ricky não sabia
que nome devia dar aos bolinhos, até que a sua amiga lebre lhe deu a ideia de
“bolinhos da Páscoa”, pois tinham sido inventados no dia de Páscoa.
Então, a partir
daí, o Ricky distribuía estes bolinhos no dia de Páscoa.
E tu, que doces
costumas comer na Páscoa?
Autor: Joana Rosa, nº17, 7ºC