quinta-feira, 21 de novembro de 2013

FRANÇAIS


MATEMÁTICA E PORTUGUÊS DE MÃOS DADAS RUMO AO SUCESSO

As alunas Beatriz Graça e Maria João Confraria foram as merecidas vencedoras do terceiro lugar no âmbito do concurso “Um conto que contas 2013”, promovido pela Universidade de Évora e pela Sociedade Portuguesa de Matemática. Este concurso consistiu na elaboração de um conto, individualmente ou em grupo, que deveria abordar conteúdos matemáticos. Desta forma, os alunos puderam desenvolver aptidões e conhecimentos no âmbito das duas disciplinas.
Esta atividade foi desenvolvida na Oficina de Leitura e Escrita, no ano letivo transato, sob a orientação da professora Cláudia Anastácio. Após a elaboração de vários contos, os textos foram também analisados pela professora Susana Beato, para se assegurar da correção relativamente aos conteúdos matemáticos explorados. Após este trabalho de equipa, que incluiu alunos e professores, foi finalmente selecionado o conto “Matelândia”, ao qual foi atribuído o terceiro lugar pelo júri do concurso. O conto, bem como os restantes premiados, foi publicado na coletânea “Um conto que contas”, uma edição da Universidade de Évora.
Em suma, este prémio veio comprovar que podemos aliar as disciplinas de Português e de Matemática em projetos motivadores e, assim, alcançar o sucesso. Parabéns às vencedoras!


Prof. Diogo Monteiro

AÇÃO DE FORMAÇÃO INTERNA - CONHECER O ERRO II

Dada a importância da correta utilização da língua portuguesa, fundamental para a vivência em sociedade, o Departamento Curricular de Línguas dinamizou a ação de formação “Conhecer o erro II” para o pessoal não docente, que decorreu no passado dia 13 de novembro. Através desta iniciativa, os formadores Diogo Monteiro e Maria João Ervilha pretenderam apresentar algumas das incorreções mais frequentes no uso da língua portuguesa, no sentido de as corrigir no seu uso diário. Esta sessão contou com uma parte teórica, com a apresentação de algumas dessas incorreções mais comuns e uma segunda parte em que foram propostos exercícios práticos contextualizados. Para além disso, os docentes voltaram a abordar as mais importantes e significativas alterações introduzidas pelo Novo Acordo Ortográfico, no sentido de relembrar a sua aplicação.
Salienta-se ainda que esta ação de formação veio dar continuidade a uma ação anterior, uma vez que se verificou a vontade de aprofundar conhecimentos nesta área por parte do pessoal não docente. Constata-se, assim, que a colaboração entre diferentes elementos da comunidade escolar é uma mais-valia na construção de aprendizagens continuadas e no estabelecimento de um espírito de equipa salutar.


Prof. Diogo Monteiro

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2013/2014

Tal como em anos anteriores e tendo em conta a intenção de promover a leitura nas escolas, o Plano Nacional de Leitura (PNL), em articulação com a Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e com a Rede das Bibliotecas Escolares (RBE), promove, no ano letivo de 2013 / 2014, a 8ª Edição do Concurso Nacional de Leitura (CNL).
A participação no concurso está aberta às escolas das redes pública e privada do Continente e dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira que a ele aderirem, através da Inscrição de alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, qualquer que seja a sua nacionalidade. Como princípio geral orientador do CNL está o prazer de ler, pretendendo-se estimular nos concorrentes o gosto pela leitura e o contacto com os livros.
Para a edição deste ano, o Departamento Curricular de Línguas selecionou as seguintes obras para a 1ª fase do concurso, a fase de escola:
- “A estrela”, de Vergílio Ferreira;
- “A noite de Natal”, de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Queres representar o Colégio nas próximas fases? Lê as obras selecionadas, explora a informação disponível sobre elas na Biblioteca e dá o teu melhor na prova, que se realizará entre 13 e 17 de dezembro. Ainda tens dúvidas? Esclarece-as junto do teu professor de Português. Boa Sorte!


Prof. Diogo Monteiro

UMA AVENTURA LITERÁRIA 2014

O concurso “Uma Aventura Literária 2014” é um projeto promovido pela Editora Caminho / Grupo Leya que consiste na criação/redação de histórias de tema livre, destinado a todos os alunos dos diversos ciclos de ensino.

Existem seis modalidades de participação, sendo que os alunos do Colégio participarão na modalidade de “Texto Original”, que será elaborado sob a supervisão do respetivo professor de Português. A participação neste concurso tem como objetivos desenvolver o gosto pela leitura recreativa, promover a aplicação de diversas técnicas e modelos de escrita, bem como analisar textos narrativos através da sua interpretação e compreensão.
Depois do sucesso alcançado pelos alunos do Colégio na edição anterior (seis alunos foram premiados pelos seus textos), atreve-te, tu também, a mostrar a tua criatividade e talento! Boa sorte!



Prof. Diogo Monteiro

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Alunos do Colégio recebem diploma DELF

No passado dia 18 de outubro, teve lugar na Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, em Leiria, a entrega dos diplomas DELF 2013, distinção atribuída a dois alunos do Colégio pelo seu desempenho meritório na disciplina de Francês.
O DELF (Diploma de Estudo em Língua Francesa) é um diploma oficial do Ministério da Educação Nacional Francesa, reconhecido internacionalmente e, em Portugal, a cargo da Embaixada de França. Os exames do DELF escolar, especialmente concebidos para pré-adolescentes e adolescentes, fundamentam-se no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. O aspeto comunicativo da língua é privilegiado, através da avaliação de quatro competências: compreensão oral e escrita, produção oral e escrita.
No ano letivo transato, os alunos Artur Domingues e Olga Hrytsunik realizaram este exame com brio, tendo-lhes sido certificadas as competências demonstradas nesta língua estrangeira.
Parabéns a ambos pelo trabalho realizado e pelos resultados alcançados!


Prof. Diogo Monteiro

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Academia de Espanhol 2013/2014

Consideramos que a capacidade comunicativa em espanhol é uma ferramenta indispensável e, cada vez mais, fator de integração no mercado de trabalho. É unânime e inquestionável que a Língua Espanhola já adquiriu um estatuto de língua oficial na comunidade europeia: nos negócios, nas tecnologias, na comunidade científica, no lazer...
Assim, faz todo o sentido a implementação / dinamização de uma Academia de Espanhol que permita a participação dos alunos, explorando as suas motivações e interesses, bem como contribuir para a qualidade da prática educativa, tendo em vista aspirar à excelência no processo de formação dos jovens, num contexto europeu e mundial.
Pretende-se com esta Academia disponibilizar um espaço onde o contacto com o espanhol seja apelativo, formativo e lúdico, para que os alunos reconheçam na língua uma alternativa e que se sintam cada vez mais participantes ativos neste mundo “além-fronteiras”.

Objetivos
- Incentivar nos alunos o gosto pela aprendizagem da língua espanhola
- Criar condições que permitam o alargamento de conhecimentos sobre a cultura e tradição de países de expressão espanhola
- Desenvolver a capacidade de comunicação, a criatividade, a iniciativa e a autonomia
- Fomentar a leitura de livros, jornais e revistas com recurso ao dicionário
- Comemorar através de atividades de divulgação, datas de relevo na cultura espanhola

Atividades
- Dinamização de diálogos simples utilizando estruturas linguísticas básicas
- Promoção de interações escritas e orais
- Realização de atividades práticas de aplicação e consolidação
- Exploração de vocabulário simples da língua
- Realização de atividades de aplicação (jogos de palavras, legendagem de imagens, análise de textos do quotidiano…)
- Comemoração de datas festivas

Academia de Francês 2013/2014

No sentido de motivar os alunos do 2.º ciclo para a aprendizagem de uma nova língua estrangeira, que iniciarão no 3.º ciclo, a Academia de Francês surge como um espaço em que os discentes terão oportunidade de conhecer a língua no seu todo (como disciplina, como parte integrante de uma cultura e como meio de comunicação universal), experienciando situações linguísticas diversificadas e contextualizadas.
O trabalho realizado neste tipo de espaço permite uma aprendizagem mais significativa, aliciante e motivadora, uma vez que as estratégias utilizadas no tratamento dos conteúdos se baseiam, essencialmente, na experimentação e na manipulação de materiais, bem como na vivência de experiências de comunicação e interação mais dinâmicas.
Atendendo à importância histórica e cultural da língua francesa, considera-se importante que a Academia possa garantir uma formação adicional nesta área.

Objetivos
- Motivar os alunos, desenvolvendo o gosto pela língua francesa
- Dotar os alunos de bases no âmbito da disciplina de Francês, com vista à transição de ciclo
- Desenvolver a capacidade de aquisição de competências linguísticas

Atividades
- Exploração de vocabulário fundamental
- Simulação / criação de diálogos em situações do quotidiano
- Realização de atividades de compreensão oral, apoiadas em gravações áudio e músicas
- Exploração de elementos fundamentais da cultura francesa e francófona
- Introdução de conteúdos de funcionamento da língua fundamentais

sábado, 31 de agosto de 2013

Infância: Aprender línguas melhora ligações cerebrais

Infância: Aprender línguas melhora ligações cerebrais
Aprender uma segunda língua na fase final da infância produz alterações significativas na estrutura do córtex frontal do cérebro adulto. Uma nova investigação sugere que esta aprendizagem estimula o crescimento de novos neurónios e melhora as ligações neuronais.

Em comunicado, a equipa que realizou o estudo sublinha que aprender línguas durante a infância facilita sempre este tipo de aprendizagem. Contudo, o momento em que a segunda língua é apreendida pode ter resultados distintos a nível da estrutura do cérebro.

O estudo revela que o cérebro regista uma evolução idêntica se aprendermos uma ou duas línguas, em simultâneo, desde o nascimento. No entanto, se a segunda língua for adquirida depois da criança ter aprendido a língua materna, o córtex frontal sofre alterações significativas.

Nestes casos, a parte inferior esquerda do córtex frontal torna-se mais grossa e a parte direita inferior torna-se mais fina. O córtex é composto por uma massa de neurónios em camadas que desempenha um papel crucial ao nível de competências cognitivas, como a língua e a memória.
IN boasnoticias.sapo.pt

terça-feira, 18 de junho de 2013

Dia Mundial da Criança

O Dia Mundial da Criança, comemorado em Portugal a 1 de junho, é uma data que se pretende que seja inteiramente dedicada a promover a felicidade e alegria nos seres de palmo e meio. Neste dia, ambiciona-se que todas as crianças sintam o prazer de serem crianças e que possam usufruir de todos os direitos que lhes estão consignados.  
É neste sentido que o Colégio Senhor dos Milagres propôs, à semelhança dos anos anteriores, comemorar esta data, através da dinamização do projeto “Aprender e navegar num oceano de conhecimentos”. Com esta iniciativa pretendeu-se aliar o conhecimento à aprendizagem, numa vertente lúdico-didática, permitindo que as crianças retirem aprendizagens significativas envoltas num ambiente salutar, lúdico e afetivo. Por outro lado, esta atividade insere-se numa política de ligação ao meio, com o estabelecimento de parcerias significativas, neste caso, com as escolas primárias.
Assim, foram desenvolvidos ateliês temáticos com atividades contextualizadas com a temática da água e ligadas às Ciências, às Artes Visuais, ao Desporto e Dança, à Música e à Língua Portuguesa, preparadas pelos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, sob orientação dos professores responsáveis pelos ateliês que integram este projeto.
Participaram na atividade 198 crianças das escolas primárias da zona envolvente. Ora veja:












sexta-feira, 26 de abril de 2013

Concurso "Um conto que contas"

De acordo com o planeado e desenvolvido no âmbito da Oficina de Leitura e Escrita, os alunos produziram contos originais, cuja temática a abordar foi a matemática. Desta forma, a atividade revelou-se uma mais-valia no desenvolvimento e aplicação de conteúdos das disciplinas de Português e de Matemática, resultando contos bastante criativos. Eis um exemplo:


MATELÂNDIA
Certo dia, duas amigas, chamadas Maria e Beatriz, que andavam no 6.º ano, estudavam forçadamente para a prova final de Matemática. Estas raparigas não gostavam muito dessa disciplina mas, como precisavam de ter positiva no exame para transitar de ano, tinham de dar o seu melhor.
            Sim, a verdade é que nunca tinham estudado daquela maneira para matemática, logo não sabiam como o fazer. Então, Maria sugeriu:
             - Já sei, vamos estudar para a biblioteca!
             - Para a biblioteca?! Isso é coisa de betos e ainda por cima o Duarte está quase a sair do treino! – exclamou a Beatriz.
             - Blá, blá, blá, tu não pensas noutra coisa, Bea!
             - Olha quem fala! Eu sei muito bem que tu passas todos os intervalos a olhar para o Bruno! – provocou a Beatriz.
             - Muito bem vou admitir… Eu não gosto dele, ponto. – exclamou a Maria com arrogância, corando um pouco.
             - Pois eu sei muito bem que gostas! – disse a Beatriz tocando com o cotovelo no braço da Maria.
             - Ah, pois está bem, mas agora vamos estudar! – aconselhou a Maria.
             - Olha tu hoje não gostavas de ir a minha casa para estudarmos para a prova? – perguntou Beatriz.
             - Não sei, tenho de ligar à minha mãe. Mesmo que eu lhe diga que vamos estudar, não sei se ela vai deixar!
            - Pois, ela vai achar no mínimo… estranho! – disse a Maria.
No entanto, para surpresa das duas amigas, a mãe da Maria deixou-a ir, pois não conseguiu dizer “não” à filha, na primeira vez em que a viu com vontade de estudar.  
             Em casa da Beatriz, as duas amigas acharam que tinham de ter uma “inspiração extra”, por isso, decidiram acampar no jardim da Beatriz. Depois de terem a autorização dos pais, foram para o jardim montar as tendas.
             - Muito bem, está tudo preparado… - disse a Beatriz com uma cara alegre.
             - Espera! Então e os livros de matemática? – perguntou a Maria.
             - Pois esqueci-me completamente!
             - Nem quero acreditar que nos íamos esquecer dos livros de matemática, Beatriz.
             - Tens razão. Acho que nos entusiasmámos – concordou a Maria.
             De repente, ouviu-se uma voz que vinha da casa da Beatriz.
             - Beatriz, falta-vos alguma coisa? – perguntou a mãe da Beatriz.
             - Sim, é a tua mãe…
             - Pois só ela é que grita assim… - sussurrou Beatriz
            - Não, mãe, estamos ótimas, podes ficar descansada! – respondeu Beatriz à sua mãe.
            - Estou a ficar com frio, vamos entrar na tenda. – sugeriu a Maria, aproximando-se da mesma.
 - Maria… Temos um problema… E DOS GRANDES. Não consigo abrir a tenda.
            - Que ridículo é impossível que esteja estragada, eu comprei-a há três semanas!
            - Ajuda-me aqui!
            - Eu não consigo tenta tu! – ordenou a Beatriz.
- Não acredito, a tenda está mesmo estragada, pelo menos parece. Vamos tentar as duas juntas.
            - Um, dois, três… Puxa!
            - Conseguimos… A isto é que se chama trabalho de equipa.
- Bea, não estás cansada? – perguntou a Maria, enquanto procurava uma posição confortável para estudar.
            - Sim, confesso que estou estoirada! Mas, temos de ser mais fortes do que o sono. – respondeu a Beatriz não conseguindo resistir a um bocejo.
            - Acho que não vou aguentar mais tempo.
            - Concordo contigo. Se calhar, o melhor é dormirmos e estudarmos amanhã, quando tivermos a cabeça mais fresca.
            As duas amigas adormeceram. Estavam cansadas e ao mesmo tempo preocupadas com a prova. Faltavam cerca de duas semanas e, por mais tentativas que fizessem, não conseguiam ganhar vontade de estudar. Para elas, a matemática reduzia-se a números que se combinavam de formas estranhas, formas essas que nunca chegavam a compreender.
            Entretanto, no meio de tanto cansaço e preocupação acabaram por sonhar… com matemática.
            A Beatriz começou por pensar que estava a viver um pesadelo. Encontrava-se num sítio rodeado de árvores que “eram números”. As nuvens tinham nelas escritas números e faziam cálculos entre si. O sol estava no meio deles e sim… ele era o “0”, também entrava no cálculo.
            No ar voavam muitos pássaros coloridos uns atrás dos outros. Beatriz ouvia-se dizer: eles movem-se, essa transformação é uma translação. No cimo de uma colina, via-se um moinho. Soprava uma brisa que fazia com que as suas pás se movimentassem… o movimento é uma rotação. Beatriz sentiu-se confusa: em vez de um moinho, começou a ver dois moinhos. Não, vendo melhor era apenas o seu reflexo. O lago era como um espelho… olha uma simetria de reflexão, pensou Beatriz.
            Beatriz continuava a explorar o mundo muito curiosa, agora acompanhada por uma joaninha.
Curiosamente, Maria também sonhou com a matemática. No sonho, tinha problemas matemáticos para resolver, mas como não os sabia solucionar, estava muito envergonhada. Não fazia a mínima ideia de como sair daquele lugar estranho, então decidiu pedir ajuda a uma tartaruga.
            - Desculpe senhora Tartaruga, acha que me podia ajudar? – perguntou Maria desconfiada.
            - Claro que posso, mas, tem que ser rapidinho estou ocupadíssima! - respondeu a senhora tartaruga.
            - Sim, é verdade deve estar muito ocupada tal como estão todos os outros habitantes! Bom, gostaria de saber onde estou e o motivo de tanta agitação!
            - Estás na Matelândia, o paraíso da Matemática! E esta agitação na vila é por causa do tão conhecido "Dia da Matemática"! - exclamou a senhora tartaruga animada.
            - O que é que quer dizer com o "Dia da Matemática"? Esse dia nem sequer existe! Está a inventar tudo! – disse a Maria com um ar atrapalhado.
            - Quase ninguém acredita, mas é verdade, pois este planeta não é conhecido! Aqui pode aprender todo o tipo de coisas relacionadas com a matemática, porque todo este mundo foi e é feito com ela e tudo o que está à sua volta também. - acrescentou a senhora tartaruga.
             - A sério? - perguntou a Maria.
             - Sim, é verdade! Quer vir comigo conhecer o festival? Assim irá conhecer um pouco mais acerca deste planeta! – exclamou a senhora tartaruga.
             - Sim, gostaria de conhecer, pois agora nesta viagem fiquei a conhecer e a gostar muito mais de matemática.
             - Então é melhor irmos andando, antes que possamos perder o dia mais esperado da vila.
             - Muito bem, precisa de ajuda para alguma coisa? – perguntou a Maria muito alegre e bastante confiante.
             - Na verdade preciso mas para me poder ajudar vai ter que saber quanto é que é 11X11.
             - Sim por acaso até sei... afinal não sei! Muito bem é...é... 11... não 101... – disse Maria indecisa.
             - Não, não, não está correto vou mostrar-lhe como se faz... olhe para este papel!
- É muito simples, 11X11=121, 111X111=12321 e 1111X1111=1234321 e assim sucessivamente. – disse a senhora tartaruga.
- Afinal é mesmo simples! Quem diria que a matemática poderia ser assim, tão divertida! – exclamou Maria, sem conseguir controlar a emoção.
No festival da matemática havia pessoas vestidas de números, operações, a tabuada... e muitos outros disfarces divertidos.
A Maria também participou e ficou muito contente mas reparou que tinha de regressar o mais rápido possível ao Planeta Azul, que era a Terra. A Maria perguntou como é que iria chegar a casa e descobriu que só comendo a “Laranja da Matemática” o conseguiria e assim fez.
De repente acordou e reparou que ao seu lado, Beatriz estava toda concentrada a indicar a fração que traduzia a razão entre a parte azul e a parte branca, da figura seguinte:
Ao reparar que Maria tinha acordado, Beatriz disse-lhe:
- Maria, não vais acreditar. Tive um sonho espetacular!
Ainda a esfregar os olhos, Maria respondeu:
- A sério? Jura! Olha que não foste só tu!
- Estou a falar a sério! No sonho, tinha de atravessar o pomar da matemática para conseguir regressar a casa. O que me valeu foi a minha amiga Joaninha que me disse qual era a palavra-passe para conseguir sair dali “Isósceles”.
            As duas amigas contaram os sonhos que tinham tido uma à outra e, como que por magia, sentiam-se cheias de vontade para estudar. Conseguiram resolver os exercícios como  nunca e descobriram que, afinal, nem era mau de todo viver na Matelândia.  
As duas semanas seguintes passaram a correr e chegou finalmente o dia da prova. E não é que os sonhos lhes deram as respostas para muitas perguntas!? A primeira parte do exame era toda sobre translações, rotações e reflexões. E a última pergunta: que nome se dá a um triângulo com dois lados congruentes? Ambas se lembraram da palavra passe para sair do pomar e responderam “Isósceles”.
A prova correu muito bem às duas e a partir daí, Beatriz e Maria passaram a gostar de matemática e a ter uma admiração especial pela Matelândia.
- Ufa! Esta já está! – disse a Maria.
- Pois é! E já sabes, para o próximo teste de matemática, voltamos a acampar em minha casa!
- Sim, pode ser que a joaninha e a tartaruga nos visitem outra vez!
As duas amigas despediram-se com um abraço muito apertado pois sabiam que iam passar muito tempo sem se verem nas férias. Estas férias iam ser certamente diferentes, pois, ao contrário de todas as outras, iam praticar matemática. Tinham finalmente descoberto que a Matemática não é nenhum demónio é simplesmente uma das coisas mais divertidas que há no mundo, que podemos encontrar nos filmes, num simples desenho e um pouco por toda a natureza.

Maria João Confraria e Beatriz Graça

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Semana da Leitura

Visando essencialmente o aperfeiçoamento de competências nos domínios da leitura e da escrita, as atividades, inseridas no projeto “um Leitor, um Navegador”, contaram com o desenvolvimento de diversas ações no âmbito da leitura/escrita, destinada aos alunos do Colégio e aos alunos das escolas primárias da zona envolvente. Ateliês de leitura, encontros de partilha com os pais e familiares, redação de contos e Feira do Livro são apenas alguns exemplos do que foi realizado. Destaca-se também o fabuloso encontro com a escritora Ana Maria Magalhães.O balanço foi claramente positivo e esta é, sem dúvida, uma atividade a repetir no próximo ano.






sexta-feira, 15 de março de 2013

Contos da Páscoa

Integrado no Plano Anual de Atividades “Da escola para o meio: aprender a SER num ensino de qualidade”, o projeto “Páscoa: Cultura, Tradição e Universalidade” foi participado pelos alunos do 5.º e 7.º anos de escolaridade do Colégio que, na Oficina de Leitura e Escrita, elaboraram uma coletânea de contos originais alusivos à temática e história da Páscoa.

Estas narrativas, destinadas aos alunos do 1.º Ciclo, pretendem ser um ponto de partida para a abordagem da temática Pascal, através de histórias simples e ilustrativas das tradições e valores característicos desta época, como o amor ao próximo, a fraternidade e a solidariedade.
Aqui ficam alguns dos contos produzidos:

Os ovinhos escondidos
Era uma vez um menino que se chamava Rodrigo. Ele era trapalhão e brincalhão, adorava festas especiais como por exemplo a Páscoa, pois era só uma vez por ano que as podia festejar.
Na Páscoa, o que mais gostava era das guloseimas que a sua avó Maria fazia, os bolos da tia Patrícia, as brincadeiras do seu avô Carlos, as engraçadas piadas do seu tio Miguel, as brincadeiras com os seus primos Marco e Sofia e, claro, as prendinhas dos seus padrinhos, a Mafalda e o Filipe.
A brincadeira que costumavam fazer na sua família era a escondida dos ovinhos, pois, desde que se lembrava, esta era uma tradição da família. E claro que este ano não iria ser diferente, pois, tal como o Rodrigo dizia, esta brincadeira era uma das mais “fixes”.
Ele estava ansioso, pois era ele que iria acordar bem cedinho para procurar os ovinhos escondidos. Ninguém, à exceção da sua mãe que escondia os ovinhos de chocolate, sabia onde estavam.
Ele acordou, viu toda a família à sua espera e ficou muito feliz. Começaram a procurar e, pela primeira vez, o Rodrigo foi o primeiro a encontrar um ovinho de chocolate. E foi assim mais uma vez uma grande aventura de descoberta dos ovinhos.
Ao chegar à escola, o Rodrigo perguntou aos seus colegas o que eles faziam na Páscoa e simplesmente respondiam que não faziam nada, era como se fosse um dia normal. E Rodrigo ficava admirado, pois não conseguia imaginar a Páscoa sem esta brincadeira.
Então, com pena dos seus colegas, decidiu partilhar a tradição da sua família. Os seus amigos adoraram esta ótima ideia e foi assim que esta brincadeira passou de boca em boca, de casa em casa, de geração em geração, até se tornar uma tradição de Páscoa. E tu, o que fazes de especial na Páscoa?


Autor: Beatriz Quental, nº4, 7ºC

A Páscoa com uma nova personagem
         Era uma vez, um coelho que, por causa da crise, não conseguia comprar ovos e por isso, naquela Páscoa, decidiu que não ia haver ovos. Mas o coelho, como era muito teimoso, tinha que arranjar uma solução e foi perguntar à raposa matreira se o podia ajudar.
         A raposa matreira disse para o coelho ir roubar os ovos à mãe galinha, pois era o que ela costumava fazer, sempre que tinha fome.
         Nessa mesma noite, o coelho desesperado foi roubar os ovos à galinha.
         De manhã, já tinha alguns dos ovos de que precisava. No entanto, a galinha, ao acordar, apercebeu-se de que alguém lhe tinha ido roubar os ovos e decidiu ir recuperá-los. De início, pensou que tinha sido a raposa, mas quando descobriu que tinha sido o coelho ficou muito desapontada, pois não estava à espera que ele o fizesse. A galinha e o coelho eram amigos e se ele lhe tivesse pedido os ovos, ela tê-los-ia dado.
         O coelho, arrependido por ter seguido os maus conselhos da raposa, pediu desculpa à galinha e ela perdoou-o.
         Como ainda precisava de mais ovos, decidiu pedir ajuda à galinha. Assim, fizeram os dois um acordo: ambos iam entregar os ovos de Páscoa. Este era um antigo sonho da galinha.
         O coelho concordou com a proposta da galinha e, por fim, os dois amigos foram entregar os ovos às crianças.

Autor: Bárbaro Rufino, nº2, 5ºB

Os bolinhos da Páscoa
        
Era uma vez um coelhinho chamado Ricky. Ele era muito querido e brincalhão.
         Todos os dias, ele acordava cedo para ir trabalhar, distribuindo por cada casa os seus deliciosos bolinhos.
         Certo dia, foram todos a casa do Ricky reclamar a qualidade dos bolinhos, pois diziam que já não tinham o mesmo sabor.
         Ricky ficou muito desiludido e, então, passou o resto do dia a tentar inventar uma receita fabulosa que fosse do agrado de todos.
         No dia seguinte, acordou mais cedo do que o costume e foi experimentar a sua nova receita. Assim que acabou, foi montar o seu quiosque habitual.
         Foram aparecendo muitas pessoas, ansiosas por provarem os novos bolinhos do coelhinho. Todos os adoraram!
         Ricky não sabia que nome devia dar aos bolinhos, até que a sua amiga lebre lhe deu a ideia de “bolinhos da Páscoa”, pois tinham sido inventados no dia de Páscoa.
         Então, a partir daí, o Ricky distribuía estes bolinhos no dia de Páscoa.
         E tu, que doces costumas comer na Páscoa?


Autor: Joana Rosa, nº17, 7ºC

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Concurso Nacional de Leitura (1ªfase)

Após a realização da prova da primeira fase (fase de escola), os alunos apurados para a fase distrital são:

- Carolina Peixoto, 8ºB
- André Bandeiras, 9ºB
- Camila Marcos, 8ºC

Estes alunos representarão o Colégio na fase distrital, a decorrer na Biblioteca Municipal de Leiria - Afonso Lopes Vieira, em data a determinar. Fiquem atentos...