sexta-feira, 10 de outubro de 2014

DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS

Com a dinamização da atividade “Juntos pelas Línguas”, o Departamento Curricular de Línguas assinalou o Dia Europeu das Línguas no passado dia 26 de setembro. Assim, foram desenvolvidas diversas ações junto da comunidade educativa, através do envolvimento ativo de todos os alunos dos 2.º e 3.º ciclos. Com esta comemoração, proporcionou-se aos alunos o contacto com outras línguas e culturas, sensibilizando-os para a importância da diversidade linguística e da aprendizagem de línguas.
No átrio do colégio, esteve patente uma apresentação multimédia com palavras e expressões de várias línguas, preparadas nas Academias de Francês e Espanhol. No âmbito das disciplinas de Inglês e Francês, os alunos redigiram mensagens / frases em várias línguas europeias, que foram afixadas em todas as salas de aula do Colégio. Nas aulas de Português, todas as turmas fizeram uma leitura do texto “A lenda da Europa”, que explica a origem do nome “Europa”. Para além disso, a Biblioteca disponibilizou atividades lúdico-didáticas linguísticas e culturais relacionadas com os vários países europeus.
A atividade foi uma mais-valia para o enriquecimento linguístico e cultural dos alunos, sensibilizando-os para a diversidade linguística do nosso continente.

ACADEMIA DE ESPANHOL

Consideramos que a capacidade comunicativa em espanhol é uma ferramenta indispensável e, cada vez mais, fator de integração no mercado de trabalho. É unânime e inquestionável que a Língua Espanhola já adquiriu um estatuto de língua oficial na comunidade europeia: nos negócios, nas tecnologias, na comunidade científica, no lazer...
Assim, faz todo o sentido a implementação / dinamização de uma Academia de Espanhol que permita a participação dos alunos, explorando as suas motivações e interesses, bem como contribuir para a qualidade da prática educativa, tendo em vista aspirar à excelência no processo de formação dos jovens, num contexto europeu e mundial.
Pretende-se com esta Academia disponibilizar um espaço onde o contacto com o espanhol seja apelativo, formativo e lúdico, para que os alunos reconheçam na língua uma alternativa e que se sintam cada vez mais participantes ativos neste mundo “além-fronteiras”.

Objetivos
- Incentivar nos alunos o gosto pela aprendizagem da língua espanhola
- Criar condições que permitam o alargamento de conhecimentos sobre a cultura e tradição de países de expressão espanhola
- Desenvolver a capacidade de comunicação, a criatividade, a iniciativa e a autonomia
- Fomentar a leitura de livros, jornais e revistas com recurso ao dicionário
- Comemorar através de atividades de divulgação, datas de relevo na cultura espanhola

Atividades
- Dinamização de diálogos simples utilizando estruturas linguísticas básicas
- Promoção de interações escritas e orais
- Realização de atividades práticas de aplicação e consolidação
- Exploração de vocabulário simples da língua
- Realização de atividades de aplicação (jogos de palavras, legendagem de imagens, análise de textos do quotidiano…)

- Comemoração de datas festivas

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

RAMALHO ORTIGÃO, a «ramalhal figura»

A exposição decorreu, no átrio do Colégio, entre os dias 25 e 30 de setembro, no âmbito da comemoração do início do centenário da morte do autor.
Preparada pelos alunos das turmas do 8.º ano, os trabalhos expostos partiram de pesquisas efetuadas em diversas fontes.

Os alunos demonstraram grande motivação e interesse na elaboração dos trabalhos expostos, bem como na visita à exposição.




terça-feira, 16 de setembro de 2014

ACADEMIA DE FRANCÊS

No sentido de motivar os alunos do 2.º ciclo para a aprendizagem de uma nova língua estrangeira, que iniciarão no 3.º ciclo, a Academia de Francês surge como um espaço em que os discentes terão oportunidade de conhecer a língua no seu todo (como disciplina, como parte integrante de uma cultura e como meio de comunicação universal), experienciando situações linguísticas diversificadas e contextualizadas.
O trabalho realizado neste tipo de espaço permite uma aprendizagem mais significativa, aliciante e motivadora, uma vez que as estratégias utilizadas no tratamento dos conteúdos se baseiam, essencialmente, na experimentação e na manipulação de materiais, bem como na vivência de experiências de comunicação e interação mais dinâmicas.
Atendendo à importância histórica e cultural da língua francesa, considera-se importante que a Academia possa garantir uma formação adicional nesta área.

Objetivos
- Motivar os alunos, desenvolvendo o gosto pela língua francesa
- Dotar os alunos de bases no âmbito da disciplina de Francês, com vista à transição de ciclo
- Desenvolver a capacidade de aquisição de competências linguísticas

Atividades
- Exploração de vocabulário fundamental
- Simulação / criação de diálogos em situações do quotidiano
- Realização de atividades de compreensão oral, apoiadas em gravações áudio e músicas
- Exploração de elementos fundamentais da cultura francesa e francófona
- Introdução de conteúdos de funcionamento da língua fundamentais

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

BOM ANO 2015/2015

Os elementos do Departamento Curricular de Línguas deseja a todos um excelente ano 2014/2015.

Carla Martins (Português / Inglês / Academia de Teatro)
Cláudia Anastácio (Português / Inglês - coordenadora)
Diogo Monteiro (Português / Francês / Academia de Francês)
Inês Ferreira (Português / Inglês / Academia de Espanhol)
Liliana Catarino (Português / Inglês)
Maria João Ervilha (Português)
Susana Simões (Português / Inglês)

sábado, 26 de abril de 2014

Conto do 3.º Ciclo (Semana da Leitura)

Num dia cinzento de inverno, passeava Maria com ar terno pelo jardim do seu solar plantado junto ao mar. Olhava o horizonte e viu um barco, pasmada perguntou “será descobridor ou apenas piratada?”. Ei-la assim assustada, irrompeu em correria! O que será que acontecia?
8.º B - Maria correu para casa gritando pela mãe:
– Mãe! Vem ver o barco que se aproxima da costa! Serão piratas?
Ao ouvir isto, a mãe desceu as escadas apressadamente e ambas correram em direção à praia. Avistaram o barco que se aproximava cada vez mais e ficaram espantadas quando viram a bandeira negra no topo do mastro...
8.º A  – Mãe, são mesmo piratas! Olha a bandeira! – exclamou a Maria.
A mãe achou melhor regressarem a casa e alertaram as outras pessoas que viviam perto da costa. No entanto, ninguém acreditou nelas, pois julgaram ser apenas uma partida.
9.º B - Mas não era uma partida. Tratava-se da realidade, um barco pirata dirigia-se para costa a grande velocidade. Só nessa altura toda a população da ilha se apercebeu da gravidade da situação. Tarde demais, estavam cercados pelos piratas que procuravam o bem mais valioso de Portugal, os primeiros textos escritos em português por ordem do rei D. Dinis.
8.º C - Ao perceber a ameaça ao seu património, a população decidiu reunir todos os textos e guardá-los no esconderijo secreto da ilha. Assim, todos os habitantes que tinham em sua posse os textos de D. Dinis correram a buscá-los para que ficassem em segurança e à guarda do Ancião da ilha.
9.º C - A população entregou os livros ao Ancião. Maria continuou a observar os piratas e apercebeu-se de que os mesmos não queriam apenas o bem mais valioso do país, queriam também destruir o território e aprisionar os habitantes.
Quando Maria se dirigia para contar ao Ancião o que tinha descoberto, ouviu-o a falar com um dos piratas sobre a entrega dos textos.
7.º A  – Onde estão os textos? – perguntava o Barba Negra irritado.
– Aqui os tem, mas primeiro o acordo… – respondeu seguro o Ancião, mostrando um monte de folhas. – Mas não estão completos…
Os dois homens iniciaram uma discussão, pois ambos eram astutos e queriam ficar a ganhar. Enquanto isto, o ancião meditava numa forma de enganar o pirata:
– Então, se eu entregar os textos errados? Será que eles acreditam? – pensou.
Pelo sim, pelo não, falou com os piratas e prometeu entregar-lhes os valiosos documentos.
– Agora, subitamente, vais entregar-nos os textos de livre vontade? – questionaram desconfiados os piratas.
– Não, quero apenas que se vão embora sem fazer mal a ninguém. – afirmou assustado o Ancião.
Os piratas acreditaram e marcaram um encontro para mais tarde.
7.º B - O Ancião foi-se embora e os piratas também. Maria correu a contar ao Lucas, o seu melhor amigo, a conversa que tinha ouvido. Assim, já duas pessoas sabiam do diálogo entre o Ancião e os piratas.
Ao chegar ao encontro, na hora marcada, o guardião da ilha estava vigiado por muitos piratas, mas o que eles não sabiam era que Lucas e Maria tinham trocados os textos: na posse dos malvados estavam os falsos.
9.ºA - Feita a troca, os piratas voltaram para o seu barco, para preparar a partida, mas Barba Negra apercebeu-se, ao analisar melhor os documentos, de que estes eram falsos. Furiosos por terem sido enganados, os piratas regressaram à ilha e fizeram o Ancião refém, ameaçando-o de morte, caso os habitantes da ilha não lhes entregassem os textos originais. No entanto, como o Lucas não quis dizer onde se encontravam os textos que tinham trocado, Barba Negra perdeu a paciência e atirou-o ao mar com sacos de areia atados aos pés, acabando por afogar-se.
7.ºC - Maria nem queria acreditar. Subitamente o seu coração enchia-se de ódio para com os piratas. Chorou, chorou, chorou… até se lembrar de que não era a chorar que a ilha se livrava deles. Então, teve uma ideia! Procurar a ajuda de Mun Lee, um guerreiro japonês cego que vivia, havia muitos anos, refugiado no interior da ilha.
– Mun Lee, precisamos da tua ajuda! – gritou Maria desesperada.
– Por que havia eu de te ajudar? – perguntou Mun Lee.
– Nós precisamos de ti… –  chorava a menina. E depressa lhe contou todos os incidentes que envolviam os piratas e os valiosos textos.
– Não vos irei ajudar. – respondeu prontamente ao pedido de Maria.
A menina saiu desiludida e dirigiu-se à praia, sem saber muito bem o que fazer. Mun Lee ficou a refletir no que Maria lhe tinha dito e decidiu ajudá-los, pois o seu mestre tinha-lhe ensinado que quando somos movidos pelo rancor, uma nova guerra pode acontecer. Apressou-se a alcançar Maria, guiado pelo seu olfato e destreza e rapidamente a alcançou. Explicou-lhe então a sua mudança de atitude e combinaram uma forma de travar os piratas.
Chagados à costa, meteram-se no pequeno barco, que o pai de Maria lhe oferecera quando era pequena, navegaram até chegar ao barco pirata e com a ajuda de uma corda subiram a bordo. De seguida, puseram em prática o plano combinado e em dois tempos uma grande explosão fez afundar o barco.

Nunca mais ninguém ouviu falar dos piratas e do seu capitão Braba Negra. Quanto aos valiosos textos, os primeiros escritos em português, esses continuam a ser vistos e admirados no museu da ilha.

Conto do 2.º Ciclo (Semana da Leitura)

Era uma vez uma menina que escrever não sabia. Mas o seu desejo era tão grande e sincero que partiu de sua casa, de mala às costas, procurando pelo mundo fora quem a ensinaria.
Ei-la aqui chegada, tão só e cansada… achais que pode ser ajudada?
(6º C) Chegada à porta do Mosteiro, admirou assombrada o seu tamanho. Era alto, sólido, construído em pedra clara de calcário. A meio da fachada, via-se uma rosácea com vitrais coloridos. A porta era enorme, em arco redondo de madeira forte com uma grande fechadura de ferro. Usou o pendente em forma de leão para bater…
Esperou… e esperou mais um pouco… até começar a ouvir ao longe passos ecoando no interior. A enorme porta abriu-se rangendo e de lá de dentro um monge espreitou.
A menina, de seu nome Maria, deu um passo atrás assustada.
(5.º C) O monge era muito alto e grande, ao contrário dela, que ao vê-lo se sentiu minúscula. O cabelo castanho cobria-lhe a cara, tornando-o ainda mais assustador.
Maria deu dois passos atrás, mas prontamente o monge lhe dirigiu palavras simpáticas:
- Não te assustes! Aqui ninguém te fará mal!
Maria não disse nada.
Estendendo-lhe a mão, o monge convidou-a a entrar e perguntou-lhe:
- Como te chamas?
A medo, a menina respondeu:
- Maria…
No mesmo tom simpático, o monge continuou:
- O que te traz aqui, Maria? 
(6º A) Maria, a medo, transmitiu ao monge que a sua missão era aprender a escrever.
O Monge sorriu… carinhosamente, abriu completamente a pesada porta do mosteiro e abriu caminho a Maria.
A menina seguiu atrás dele, enquanto admirava a grandeza do espaço. Altas colunas suportavam um teto abobadado. O ar era frio… mas acolhedor.
Enquanto caminhava pelo chão de tijoleira imaculadamente encerada, a sua insegurança acerca da aventura que a esperava, crescia.
O monge deteve-se diante de uma alta escadaria de pedra.
- No cimo desta escada, encontrarás o que procuras… vamos – o monge começou a subir sempre com Maria no seu encalço.
No topo da escadaria, o monge abriu mais uma porta de madeira. O que se vislumbrou lá dentro fez os olhos de Maria brilharem como estrelas. E o seu peito encheu-se de emoção.
Altas estantes cheias de livros atafulhavam a sala. Maria estava maravilhada.
Olhou distraidamente pela janela e no jardim do claustro do mosteiro observou aquilo que lhe pareceram ser várias crianças da sua idade.
(6ºB) Maria constatou que essas crianças estavam a ler e a escrever. Curiosa, perguntou ao monge:
- Será que poderei, eventualmente, aprender a ler e a escrever como aquelas crianças?
- Claro que sim! Se esse é o teu desejo, deves realizá-lo. – respondeu o monge. – No entanto, primeiro, teremos que testar as tuas capacidades.
Nesse sentido, o monge propôs-lhe um desafio, colocando-lhe à sua frente um lápis e uma folha para verificar o que ela sabia fazer.
Perante este desafio, Maria ficou nervosa, pois sabia que apenas conseguiria escrever o seu nome. Rascunhando, ela tentava escrever algo, porém, sentiu-se entre a espada e a parede, pois eram apenas rabiscos.
(5ºB) Após esta prova, o monge pensou como poderia resolver aquela situação e decidiu dedicar-se a ajudá-la a aprender a ler e a escrever.
Com esta sugestão, Maria ficou muito receosa, pois considerava que não iria conseguir. No entanto, o monge tranquilizou-a, dizendo-lhe:
- Não estejas nervosa. Com o tempo verás que consegues.
Dia após dia, o monge reparava que Maria estava a progredir e estava cada vez mais interessada pela leitura e pela escrita, por isso propôs-lhe que escrevesse um texto.
(5.º A) Maria, muito entusiasmada, aceitou o desafio. Era o seu primeiro texto e ela queria que ficasse perfeito, por isso sentia o coração a bater muito, como se a qualquer momento saísse pelo seu peito. Então, o monge, vendo o estado da menina, deu-lhe um conselho:
- Leva o tempo que precisares, não te esqueças que estamos sempre aqui para te apoiar.

Ouvindo estas palavras, Maria sentiu-se mais segura e confiante. Começou a escrever e pensou que seria muito bonito escrever uma carta aos monges que a tinham ajudado a realizar o seu sonho. Quando acabou de escrever a carta, Maria dirigiu-se aos aposentos do monge e deixou a carta em cima da secretária. Nesse instante, reparou num grande livro que tinha como título “Os primeiros textos escritos em Português”. Vendo isto, Maria percebeu que como o seu primeiro sonho já estava realizado, na continuação do mesmo, decidiu partir pelo mundo com a missão de ensinar todas as crianças que tal como ela tinham como maior desejo aprender a escrever…

quinta-feira, 6 de março de 2014

Nuno Valente vem ao Colégio!

O Autor Nuno Valente estará no Colégio no próximo dia 20 de março, no âmbito da "Semana da Leitura", para estar à conversa com os alunos sobre o seu trabalho e os seus livros. Fica atento e fala com o teu professor de Português para saber mais...

KEY FOR SCHOOLS (Informação adicional)

De acordo com informação emanada do Instituto de Avaliação Educativa, o prazo e inscrição para a obtenção do certificado Key for School, foi alargado até ao próximo dia 5 de março. Este prolongamento do prazo vem responder ao pedido de encarregados de educação dos alunos a frequentar o 9.º ano que teriam entendido que estes alunos, já inscritos para a realização do teste, estariam automaticamente inscritos para a obtenção do certificado, o que não corresponde à verdade. 
Os encarregados de educação dos alunos a frequentar o 9.º ano que pretendam que o seu educando tenha acesso à certificação da Universidade de Cambridge têm de proceder à inscrição para a sua obtenção em hppt://keyforschools.iave.pt/form/ 
Reitera-se, ainda, a informação que a obtenção deste certificado tem o custo de 25,00€. Este valor é inferior ao praticado em escolas de línguas, superior a 80,00€. Para os alunos a frequentar o 9.º ano abrangidos pelo escalão B da Ação Social Escolar o valor a pagar é 12,50€ e os alunos mais carenciados, abrangidos pelo escalão A, podem obter certificado sem qualquer custo. 
Os Encarregados de Educação podem ainda obter mais informações acerca do Projeto KEy for Schools Portugal disponíveis em: http://www.keyforschools.iave.pt 

KEY FOR SCHOOLS (Exame de Inglês)

Toda a informação disponível AQUI